giovedì, dicembre 30, 2004

Soulseek and Me

(17:58) [djlaker23] where r u from? cool tunes yo
[lucaslui] i'm from São Paulo, Brasil
(18:02) [djlaker23] cool
(18:02) [djlaker23] your a girl huh?
(18:02) [djlaker23] i can tell by your library
[lucaslui] Nope, sory
(18:02) [djlaker23] oh really

domenica, dicembre 26, 2004

Sãirfingui Bârdi, ou Resumão de Natal

Relato fragmentário e subjetivo:

De terceiro grau sempre dá certo.

Se tivesse uma associação de anônimos pra isso, eu estaria nela.

Olha, mãe, eu até interagi com os outros!

Ah, eu também queria uma esponja de macaco!

Uau! Nós achamos uma balada punk em taquaritinga!

Fatos:
O cara babaca do show da PJ Harvey é de Taquaritinga. Encontrei-o causando numa balada lá.
Assisti o mais tosco, mais gritado, mais rouco e mais repleto de sotaque caipira cover se surfing bird na história.
Existem bandas só de meninas no interiror. E elas tocam bem. (mas cantar...)

giovedì, dicembre 23, 2004

Ó pinheirinho de natal, que belos são seus galhos...

(Por favor, eu não sou a única pessoa que conhece essa canção natalina, né? Se não, vai soar esquisito...)

Bom, parto em breve para Taquaritinga mas para não deixar vocês morrendo de curiosidade sobre esse paaíso terrestre, eu fiz uma pesquisa de links interessantes sobre a cidade!
Descobri que houve recentemente um show dos Garotos Podres por ali, encontrei a banda mais próxima de psychosurf mod (inclusive nesse eu soube que houve um campeonato de surfe em minas gerais...) e comprovei que, como toda boa cidade do interior, eles escolhem uma cidade ainda mais tosca para fazer de cristo.

Pronto, agora meus fiéis leitores sabem onde estarei

Que Papai Noel vos seja generoso.

mercoledì, dicembre 15, 2004

Da terceira vez, sempre dá certo. Se não der certo, é porque ainda não era a terceira vez.

domenica, dicembre 12, 2004

Pra Onde a Vida Vai Quando Se Perde de Você

Há três semanas eu estava sentado numa sala de aula, ouvindo uma discussão de três horas que não tocou um só tópico interessante. A cadeira desconfortável, igual à daquelas quarenta outras pessoas com as quais eu não queria estar. O meu trabalho cada vez pior, minha vontade de fazê-lo totalmente esvanecida. Eu fiquei um pouco tonto e me surpreendi ao olhar minhas mãos. A pele estava cinza, as uhas brancas e eu não enxergava nem as veias mais óbvias. De repente eu senti frio e fome, porque eles são a falta de alguma coisa e o que me faltava era minha vida. Faz três semanas que eu quase morri, quase deixei tudo que me move, que me aquece e que me apaixona sair lentamente, do meu corpo, poro a poro, para nunca mais voltar. Levantei sem nem pedir licença e cai fora daquele lugar. Andei na rua, me entreguei a pensamentos desimportantes e a vontade de estar com os amigos, andei até que o sangue preguiçoso fosse forçado a circular pelo corpo, andei até me sentir vivo de novo. E não volto a tolerar um lugar tão mórbido quanto aquele. Mas não fico mais um dia sem olhar minhas mãos, com medo de que a vida cobre um preço maior para continuar a ser minha.

mercoledì, dicembre 08, 2004

Copy & Paste acabou com a graça das pessoas psicóticas que escreviam a mesma frase repetida.
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Copy & Paste acabou com a garça que morava na ótica das pessoas que viviam a mesa revertida.
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sabato, dicembre 04, 2004

Mr. Hide

Tão responsável que optou por abandonar qualquer amigo que não amasse ao próprio destino. Livrou-se do trabalho, da saúde e da boa educação. Apaixonado pelo perigo, sequestrou a princesa do reino mais bem guardado, e por sete semanas fugiu do maior exército do mundo. Acordou Dr. Jeckill e chorou em frente ao espelho por horas, não pela culpa, mas pela tristeza de não conseguir permanecer eternamente na forma monstruosa.

giovedì, novembre 25, 2004

sabato, novembre 20, 2004

Três coisas:

Eu tenho todas as mesmas aspirações mesquinhas dessa gente pequeno-purguesa que se parodia. Bom, quase todas.

Dividem-se as pessoas em dois grupos: o daqueles que não mentem e o dos que não sabem mentir.

Uma letra triste numa melodia feliz é uma letra feliz. Palavras não são nada comparadas ao ritmo.

giovedì, novembre 18, 2004

Dentes Apaixonados

Patrícia morria de medo de dentistas. Quando era um novo, então, além do pavor, havia um enorme constrangimento - justo pela sua reação injustificada. Ela nunca passava por nenhuma esperiência dolorosa: escovação magistral, uso correto do fio dental e do antiséptico bucal, arcada dentária perfeita, sisos mais do que bem encaixados. De seis em seis meses, como foi orientada por sua mãe na infância, aparecia orgulhosa para mostrar como tudo estava bem. E, de repente, começava a achar que não estava tudo bem, que uma doença bizarra se acometera de sua gengiva, olha só, tá ficando inchada, Jesus, vamos ter que amputar sua mandíbula! Socorro, socorro eu tenho que sair daqui, meu Deus, meus dentes meus den...

- Patrícia?
-Hã?! Ah, oi...
- Prazer, eu sou o Roberto, o dentista. Vamos pra dentro?

Ro-ber-to. Era lindo! E a voz, como fluia... nunca pensou que um dentista pudesse ser tão jovem e atraente, estava apaixonada. Se deixou conduzir, hipnotizada, até a cadeira, ficou confortável, abriu bem a boca, relaxou. Parabéns, seus dentes são perfeitos! "você também" deveria ter dito, mas agradeceu e foi embora.

Seis meses era tempo demais para ficar sem vê-lo. Precisava de uma desculpa para voltar mais cedo, em um semestre ele ia engordar, noivar e engravidar umas três, não se podia jogar tempo fora. Uma cárie se fazia necessária. Patrícia ficou extremamente cautelosa quanto a porquice nos seus procedimentos de higiene bucal. Não lavava mais a escova, que passou a usar duas vezes por dia, para evitar os desagrados do mau hálito. Fio dental, só quando a sujeirinha começava a coçar. Anti-séptico, rá, quem precisa disso! Bingo! Conseguiu uma dorzinha de dentes, o suficiente. Voltou, em um mês.

Olá. você de volta tão cedo? Não achei que fosse ter um problema. Hmn, olha esse tártaro, você andou relaxando, hein? Ehehe, não tem problema, a gente cuida disso!(piscadela)Mas você tem dentes tão bons, não vai etragar assim, vai? Vamos fazer uma obturaçãozinha, não vai doer nada, e depois uma limpeza.

Obturação, limpeza, não doeu nada, ou se dou ela não estava em condições de sentir. Bem como a dor, a ação não existiu. Voltou para casa, ferida com a própria inércia. Se deu mais um mês de prazo.

Operação porqueira ao limite. Nada de escovar os dentes. Açúcar branco o dia inteiro. Irc, que fedor! Legal. Engordei cinco quilos! Tudo bem, eu começo a fumar, ainda amarela os dentes! Humn, é isso, vou firar viciada em café! E coca-cola, ouvi dizer que corrói o esmalte... bochechos matinais de refrigerante! Pronto, estão quase caindo da boca. vamos lá.

Não acredito! Você é louca? Eu falei pra cuidar dos dentes! Eram lindos! Eu amava os dentes... (soluço) Sai daqui, sua puta! Não, não te trato os dentes, você que se foda! Quer apanhar, é? Então toma, vaca!

O soco lhe custou a consciência, o orgulho, e dois pré-molares. Bem feito.

martedì, novembre 16, 2004

- O que nós vamos fazer amanhã à noite, AntiCristo?
- O mesmo que nós fazemos todas as noites, Cavaleiros do Apocalipse: tentar conquistar o mundo!

venerdì, novembre 12, 2004

Mais duas lições valiosas:

2° Sempre confie nos seus amigos; eles são muito melhores do que você pensa. Obrigado.

3° Depois que alguém é muito legal com você, é muito pior quando se dá um cano. Desculpa...

mercoledì, novembre 10, 2004

It's not Monty Pythom, but it is a flying circus!

Hoje eu vi o filme do Cazuza, sabem, seria ótimo se não fosse pelo roteiro, que deixa ele bem razoavelzinho. O caso é que tem duas cenas no Circo Voador, e eu queria prestar minha homenagem ao berço da New Wave nacional. Além dos músicos divertidíssimos que sairam de lá (BLITZ! por exemplo...) e da puta boa idéia que é fazer um circo voador.
Minha infância foi meio regada pelo colorido desse movimento; a Intrépida Trupe (circo teatro, acrobatas trágicos e cômicos, uma delícia) esteve lá o tempo todo. E aquelas pessoas que queriam cantar bossa nova e queriam cantar rock, mas nada disso de já haver o samba rock, uma delícia.
E aí eu achei um blog que resgata esse mundo, escrito pela primeira divulgadora do coiso, Ruth Mezeck.

lunedì, novembre 08, 2004

Lição Valiosa

Se você se esforçar bastante tempo para fingir que um problema não existe, há uma chance de que ele se entedie e vá embora.

giovedì, novembre 04, 2004

"Morte é quando todo mundo põe um pretinho básico para comemorar que não tem mais que conviver com você."

lunedì, novembre 01, 2004

Top 5 nomes de música

Na era da mp3, uma música, pra ser ouvida, pode contar com os recursos tradicionais: ser bem tocada nos rádios, pertencer a uma banda que vende bem, ser acusada por alguma igreja de demonista ou coisa assim... mas um antigo fator pouco importante agora determina muito do que se ouve. Abro aquela janela do soulseek, tantas coisas para baixar em tão pouco tempo! Qual vem primeiro? A com o melhor nome, é claro! Por isso que eu ia fazer um top 10 nomes de música, mas como eu queria falar sobre cada nome e sobre como os nomes das outras músicas da banda também podem ser legais - ou não - e decidi selecionar melhor. Critério completamente subjetivo, pesquisa nenhuma, que gritar que eu sou ignorante que vá ser jornalista musical e amigo do Lúcio Ribeiro.

5 (por que top 5 se faz de trás pra frente): All Tomorrow Parties
Por favor, notem que EU NÃO GOSTO DESSA MÚSICA, só do nome! É sensacional, tem ao mesmo tempo um que animado, alegre, dançante e festivo e a tristeza essencial do que fala do futuro. Fora que as palavras fluem de um jeito engraçado. Eu volta e meia esquecia o quanto ela é chata e ouvia de novo, na esperança de que o nome deveria vir de algo bom na música. Nada.
Do velvet, outro título bom que eu conheço é Afterhours, uma gracinha, um nome bem sexy e tranquilo, meio jazz. Mas eles fracassam bonito em chamar uma música de Sweet Jane; coisa tosca!

4 O Meu Coração é Uma Privada
O Pato Fu tem sempre nomes geniais (algo estranho pra alguém que não soube nem dar nome de banda..), mas esse é um primor! Engraçado e furioso, bem como a música. Ironia, escatologia e sentimentalismo, tudo em um só lugar. Fora pelos vários pontos que se ganha ao quebrar as estruturas tradicionais (substantivo, substantivo-verbo, substantivo-adjetivo, verbo adjetivo) e dar uma frase inteira pro título. Usaram essa mais de uma vez, os sujeitos: Menti pra você, mas foi sem querer. Outroas boas: A Necrofilia da Arte, Dentro Fora. Fizeram feio também, é claro, com Coisas como "água" e "pinga" (não que eu desgoste das músicas, mas eita nominho...)

3 Elegantly Wasted
Ok, sempre tome cuidado ao falar de INXS por aí, todo mundo gosta mas ninguém gosta muito e coisa e tal, você vai parecer sem personalidade... Foda-se, os nomes das músicas deles, simples e tradicionais, são engraçados e, se me permitem, "elegantes". Gosto especialmente desse pela contradição interna. Uma situação aparentemente sem coerência, mas que quem sabe se divertir nas baladas certamente encarou nessa vida. Muitos momentos levam esse nome, criado pela banda que fez Suicide Blonde, Salvation Jane e Please (You Got That Need) . Claro que, pra ser bregas, também fizeram New Sensation, By My Side e Original Sin. Não se acerta sempre, né?

2 Back in the USSR
Se eu coloquei minha personalidade em risco com INXS, Beatles é quase o suicídio, eu sei, mas nada pode ser feito, o prêmio é justo. Eu conheci essa música de nome num gibi na préadolescência, e já me convenci de que eu deveria ouvir aquela música. Intrigante tanto como fato concreto quanto como metáfora, sonoro como ele só, um título a ser respeitado. Dos mesmos caras que fizeram Lucy in The Sky with Diamonds, When I'm 64 e Eleanor Rigby, mas que Trouxeram também Obladi Oblada, All you need is Love e Sargent Pepper's Lonely Hearts Club Band - Só pra ressaltar, falando dos nomes e não das músicas, gente!

1 O Meu Refrigerador Não Funciona
Os Mutantes levam o troféu para casa, quem diria, uma banda brasileira ganhou sem favoritismos ou auto piedade terceiro mundista. Merece mesmo. A mesma ousadia (agora já clichê) do Pato Fu, só com trinta anos de vantagem. Crítica ácida, forte e irônica. Melodrama incontido, drama social, blues psicológico, contestação da modernidade, piada hilariante. O nome dessa música, como diz o verbo das ruas, é tudo, só que literalmente. A galera que fez "O Senhor F" e "TopTop" não deixaria por menos (a não ser por "Trem Fantasma")

Aos curiosos, a metade pior colocada do top 10, sem os comentários. Na regra não valia repetir o artista, então fica assim:

10 - There's no Other Way (Blur)
9 - Sheep go to Heaven, Goats go to Hell (Cake)
8 - Feijoada Completa (Chico Buarque)
7 - As Cool as Kim Deal (Dandy Warhols)
6 - I Wanna Be your Joey Ramone (Sleater Kinney)

giovedì, ottobre 28, 2004

Óbvio Ululante

Da primeira vez que alguém disse "Sempre está no último lugar que se procura", essa se tornou a frase guia das pessoas que perdem coisas. Depois de uma boa jornada em busca de um sapato perdido ou de um livro guardado na biblioteca mais empoeirada e bagunçada, a frase triunfante é redita e alimenta a lenda. Mas, ao fim, quão óbvia e natural não é? Conheço pouquíssimas pessoas abençoadas com a capacidade de continuar procurando o que já acharam, o que misteriosamente torne todo lugar certo o último. Claro e óbvio, certo? Mas quanto tempo demorou para que, depois que desistissem da idéia de que a terra era plana, percebessem que não existia mais em cima e em baixo e alguém ia ter que explicar o por que de as coisas cairem? O óbvio não existe até ser expresso. Assim como um sentimento, antes de ser declarado, não passa de uma dor de estômago, e uma teoria científica, antes de experimentada, feitiçaria e ilusionismo. Há um ganho para quem se dá conta disso, e essa parte é a menos óbvia: o prazer de perceber as coisas da primeira vez, de formular as belas frases, e de talvez descobrir algo tão pequeno e maravilhoso que ninguém jamais fosse se dar ao trabalho.

sabato, ottobre 23, 2004

Quiche Lorraine



Il vous faut:
200 g de pâte brisée, 150 g de poitrine de porc fumée, 100 g d'emmental râpé
Appareil à quiche: 2 œufs, 2 jaunes d'œufs, 1/4 litre de crème fleurette, 1/4 litre de lait, sel, poivre, noix de muscade Phases techniques: 1 Préparer tous les ingrédients. 2 Disposer la pâte brisée sur le plan de travail fariné. 3 Abaisser la pâte et la rouler autour du rouleau à pâtisserie. 4 Graisser un moule à tarte. 5 Disposer l'abaisse de pâte sur le moule. 6 Foncer le moule avec les doigts. 7 Découper le surplus de pâte avec le rouleau à pâtisserie... 8 ...et retirer les chutes. 9 Laisser reposer le fond de pâte au frais pendant 30 minutes minimum. 10 Disposer un boudin de papier aluminium tout autour du moule afin d'éviter aux bords de retomber pendant la cuisson. 11 Dans une poêle, faire revenir les lardons fumés sans ajout de matières grasses. 12 Dans un cul de poule, casser les œufs,... 13 ...ajouter le lait froid et la crème fleurette,... 14 ...le sel, le poivre et la noix de muscade. Attention à ne pas trop saler l'appareil à quiche car les lardons sont déja salés. 15 Bien battre l'appareil afin d'obtenir un appareil homogène. 16 30 minutes plus tard, cuire le fond de tarte à blanc pendant une vingtaine de minutes dans un four préchauffé à 180°C. A mi-cuisson, retirer le papier aluminium afin que la pâte cuise uniformément. 17 Au terme de la cuisson, retirer du four. 18 Parsemer sur le fond de pâte d'emmenthal râpé.
(Notons que quelques lorrains puristes n'utilisent pas de fromage râpé et désigne la recette qui en utilise "Quiche alsacienne".) 19 Ajouter les lardons poêlés préalablement égouttés... 20 ...et bien les répartir sur toute la surface. 21 Ajouter l'appareil à quiche... 22 ...jusqu'à hauteur du moule. 23 Enfourner à four chaud (180°C) pendant 25 à 30 minutes. Au terme de la cuisson, retirer du four et déguster tiède.

Quiche Lorraine Lyrics

The skies are charcoal grey
It's a dreary downtown day
But at the end of my 40 foot leash
Is my little friend Quiche
Quiche La Poodle is her name
And having a good time on a crummy day is our game.

Quiche Quiche Lorraine
Quiche Quiche Lorraine

Everyday I take her out. Yeah!
She runs around, she shouts out and barks. Yeah!
Cause she's a good doggie
She's a sweet, sweet, sweet puppy! Arf Arf
And I know she'll stick by me, Yeah! Arf Arf

Oh no! Here comes a Great Dane
Drivin' down the lane
Quiche, Quiche, Quiche come back here
Don't leave me
I'll go insane.
I'll go insane.

How do you like that?
Has anybody seen a dog dyed dark green
About two inches tall, with a strawberry blond fall;
Sunglasses and a bonnet
and designer jeans with appliques on it?
The dog that brought me so much joy
Left me wallowing in pain
Quiche Lorraine

I'll show her!
Do you see the key in my hand?
I'm gonna throw it in the lake
Yes, you've been so rotten to me,
You take the cake.
I'm just gonna lock the door to your kennel
And just you try and come back to me
Yeah, you'll see.

Quiche Quiche Lorraine you mangy mutt.
Quiche Quiche Lorraine I'm talking about Quiche!
Quiche Quiche Lorraine Quiche Lorraine!

domenica, ottobre 17, 2004

Sorria,

Sorria, sorria, sorria. Nem uma lagriminha no seu rosto. Respira fundo. Não force ela a lembrar que você está triste, deixe de ser egoísta. Um abraço, sim, um abraço. Abraços são bons, que você põe o rosto por cima do ombro e ela não vai perceber se você parar de sorrir. Lógico que você não está achando uma maravilha.
Por isso tem uma festa. Para que todos vocês possam parar de sentir saudades de quem ainda não foi e conseguir ser felizes por ela. Ela precisa que vocês sejam felizes, se não talvez não consiga. Todos tem que entender que vai ficar melhor assim, que a separação não é pra sempre, e que a música está boa. Toque aquela música alegre, DJ, pra que a gente pule e dance e esqueça que tem medo de ser sozinho nessa vida.

mercoledì, ottobre 13, 2004

Alguém não deve

1988
A casa está velha. Dizem que só coisas orgânicas ficam fedidas com o tempo, mas é mentira. Ou vai ver que uma casa é algo orgânico, dessas que se decompõe, morre um pouco a cada dia, que nem gente, iogurte e algas. O teto tá todo esburacado, chove mais lá dentro do que na rua. Marília não pode esperar pra sair dali. É tão longe de tudo, perto do rio. Tem mosquitos demais. Os pais de Marília compraram um apartamento. Novinho, não fede. É tão alto que o vento refresca todos os dias. Fantasia a menina que de tão alto, fica onde a chuva não alcança, no topo do mundo, a não ser que chuva suba. É tão feliz, se livrar desse quintal fedido, desses moleques de periferia que estragam suas brincadeiras, se proteger no alto, no lugar mais alto. Papai nunca quis se mudar, ele gosta de morar em casa, mas compraram o terrenão da frente, vão ter obras...
- Vai ser algo grande, barulhento e movimentado. Se for pra perder o sossego, vamos perder de vez e pelo menos morar perto.
Pra ela, não há perda nenhuma. Sossego é incômodo, coisa de gente velha que já teve muitos dias pra morrer. Marília ainda tem oito anos, e vai ser o máximo. O melhor, morar perto de todos os lugares interessantes.
Uma vez vendida a casa, uma placa enorme, instalam no dia da mudança, dá uma confusão engraçadíssima com o caminhão tentando passar e aqueles homens pendurando a placa, numa rua tão estreita. Gargalhadas. Mas, o que é naquela placa? Aqui, é aqui mesmo seu moço, tem certeza? O maior da américa latina meeeesmo? Praçade alimentação, cinema, fliperama? Lojas de roupas e brinquedos! Pai, des-vende a casa! Vamos ficar aqui, é o melhor lugar no mundo! Não, não quero mais ficar aqui! Você não quer que a gente fique feliz?

Não, não parece que quer.

1993
Tchau. Já vai tarde. E vai bem. Não que a gente não goste de você, mas há de se convir que não estava dando. As menias até já sabem e acreditam nisso. Você também, né? Fala que não, agora, no ato, porque está com medo, mas a gente concordou, querido, que isso ia ser o melhor pra nós quatro. Te chamei de querido sim, claro que eu ainda te amo, mas não daquele jeito, não daquele jeito que basta. Não basta. Era impossível, todo o mundo sabe disso. Boa sorte. Vai ser melhor agora. Vai lá dar um beijo nas garotas.

Porta fecha, o pai vai embora.

- Ah, vai ser tão bom, você vai ficar com Lívia no seu quarto mesmo?
- Pelo menos até ela ser mocinha pra dividir o quarto com você.
- Ai, brigada mãe, eu estou tão feliz! E quando a gente vai visitar o papai?
- Bom querida... hã... na clínica... só aceitam visitas no domingo...
-Clínica? Que clínica? Quer dizer... que quando a gente resolveu o problema dessa família... que todas essas brigas, os acordos...
- Resolveram o nosso problema, Marília, não o dele.
- Que... bosta!

2002
Formatura. Não convidei o papai, é claro. Não convidaria nem se estivesse feliz. Estou, finalmente formada, Marília Pacheco Freitas, advogada formada, profissional competente, pronta pro mundo. Capaz, inteligente, jovem e disposta a aprender. E mais apavorada do que qualquer coisa que eu já tenha visto antes. Uma bosta de um diploma, de uma faculdade, passei reto. Serviu pra nada, e agora, acabaram as desculpas. Nem meu pai posso culpar. Uma mulher adulta não pode ser incompetente e antiprofissional por que sofre de pai ausente. É patético. Eu estava tão confiante. Podem não acreditar, mas alguém fez isso comigo. Me atirou na cara bem hoje que cinco anos na faculdade não significam nada. Alguém não deve gostar que a gente fique feliz. Tinha um palhaço ontem na rua. Ele deu um bicho de balão lindo pra uma menininha, o melhor sorriso que eu já vi. Aí a mãe da menina foi um pouco grossa com ele. Ficou magoado, estava um pouco alto. Estourou o balão, prantos. Ele era esse alguém. Igual ao meu pai. Mesmo quando não está, ele estrga tudo, só de mencionar. Ele não vai me deixar ser feliz.

2004
Velho idiota morreu. Livre, jovem e feliz. Feliz e chorando feito uma abestalhada pelo cadáver. Eu quero ser feliz, quero ser livre, porra! Estou, porque não me alegro. Sempre foi ele, sempre foi, que nunca queria nenhuma alegria na vida de ninguém, que sempre estragava tudo! Não devia haver mais choro sem esse traste! A não ser... a não ser que mais alguém não queira que a gente seja feliz... que tenha outra pessoa sempre achando o lado ruim em tudo o que me acontece. Ah, mas se eu pego a desgraçada.

2005
Marília entendeu e se questionou se isso foi um juraento de suicídio.
Mas isso é futuro.

lunedì, settembre 13, 2004

Minha vida e o imaginário popular

Já vi uma galinha atravessando a estrada;
Já taquei a mãe pra ver se quica;
E amanhã vou pintar rodapés.

sabato, settembre 04, 2004

Diálogos engraçadinhos que se (h)ouve por aí

- Eu prefiro ficar na fazenda que na cidade...
- Eu também, gosto bastante de fazenda!
- Eu só gosto de fazenda se tiver bastante coisa pra fazer...
- Eu só gosto de fazenda quando o metrô chega nela.


E, passando pelas obras do metrô Butantã:
"Motorista: Esse buraco vai longe!
Cobrador: Vai, até o centro..."

domenica, agosto 29, 2004

Ressurreição de um blog, com duas demonstrações de pretensão

Terceira Pessoa

Ele dizia tudo na primeira pessoa; nunca conseguia usar aquela tão famosa palavrinha que é só um ditongo. Sofria, pois quão grande era seu ego que não conseguia falar de si próprio. Suas dores, contava como se fala dos outros; e o mundo que não entendia sua doença chamava aquilo de narrativa, de metáfora, de parábola e de poesia. Diziam que ele era um artista, que compreendia o mundo, e que seu altruísmo e sensibilidade se mostravam na ausência absoluta de ensimesmices nos seus ditos. Admiravam sua coragem, o único homem que não falava de si mesmo. Jamais ninguém entendeu que era só o que ele fazia o tempo todo, sempre usando esse pronome, ele. E ele gritava desesperadamente por ajuda.


Freud Comia Minha Mãe
(era um frase que queria ser uma letra de música, pra alguma banda bem ruim. como eu não tenho, virou uma espécie de anti-poesia, narrativa em versos. Ninguém se preocupou em escrever isso bem)

Complexo de Édipo que nada
Quem matou meu pai foi a gonorréia
Quem comeu minha mãe foi seu doutor

Freud comia minha mãe
Apesar da doença venérea
Que minha mãe pegou quando trabalhava
Na zona

E toda noite, nos becos de viena
Ela atendia Herr Doktor
E dava o cu, com ou sem dor
(Só uma rima pobre pra te irritar)

Veio pro Brasil e virou psicóloga
Deu a bunda mais umas oitocentas vezes
Mas continuou amando
A distância, ao platônico
Aquele vienense safado
Viciado em biotônico
(Você já entendeu o espírito?)

Eu sou puto,
vadio e problemático
Me chama de filho da puta logo
Sinto raiva demais
Minha mãe veio da zona,
E foi pro consultório,
Fazer meio que o mesmo trabalho,
Vai acabar sendo freira, caralho!
Freud comia a minha mãe

Mas, se tu acha que eu sou fodido
Um idiota, um coitado
Saiba já meu caro amigo
Que ele comia a tua também,
Aliás, prá caralho!

martedì, agosto 10, 2004

Dramas bobos

As vezes eu acho que minha força está em me desvencilhar dos dramas bobos. Outras, creio que eles me alimentam.

Dramas bobos, eis um tema.

giovedì, agosto 05, 2004

Narciso Pós-Moderno

Atualizou seu blog tantas vezes no mesmo minuto que foi confundido com uma tentativa de derrubar o provedor. Foi banido. Vendo suas fotos e autodescrições perdidas, suicidou-se virtualmente: saiu do orkut.

venerdì, luglio 30, 2004

Lixo

No grande prédio, daqueles que tem escritórios e consultórios e firmas de tudo, se gera muito lixo. e uma única faxineira, Luzineide, é quem leva todos os sacos de lixo que as equipe de limpeza de cada andar manda pro subsolo. Ela recolhe tudo pelos dutos, põe no carrinho e leva até a rua. As vezes um saco etá mal fechado ou muito cheio, e sobe um mau-cheiro. Quem liga pro cheiro? É bom quando dá pra ver o que tem dentro do saco. Parecem ser só objetos descartáveis, papel amassado e poeira. Mas muitos deles são o fim de uma história.
Se fosse letrada, seria uma escritora, sem sombra de dúvida. Talvez, se tivesse as técnicas e os materiais, ela fizesse histórias em quadrinhos. Mas contando só com o que tinha, Luzineide era uma narradora. E das boas. Seu lugar favorito era o ônibus. Duas horas no trânsito que pareciam bem menos com todos olhando para ela e ouvindo fascinados a última história que ela deduzia. "Não é fofoca, é o que eu acho". Uma vez ela achou um pedaço de pano de camisa rasgado com uma marca de batom e preso a um relógio quebrado. A história do advogado que foi pego traindo a mulher que o esbofeteou tão forte que o relógio enganchou na camisa e arrancou o colarinho fora foi um hit, recontada por meses.
A parte mais mágica das histórias de Luzineide é o fato de que, por serem sobre o lixo, elas sempre começavam do fim. Ela reconstruia os fatos prováveis em ordem inversa a cronológica, com precisão policial e inventividade romântica. O suspense nunca girava em torno do que vai acontecer, mas do porque vai acontecer; isso balançava a estrutura de novela a qual todos estavam acostumados. "Você devia estudar um pouco, Luzineide. E entrar pra tal da Academia de Letras". Mas não, que é isso, ela só gostava de contar o que imaginava. Um dia alguém percebeu a sacada, e elogiou a genialidade de Luzineide. "Sabe, se começasse do começo normal, que graça teria"; ela corou. Ficou até um pouco viciada em usar o lixo que era sempre o fim da história. Mas na que a gente conta dela, acaba sendo o começo.

martedì, luglio 20, 2004

it is my life

Eu já devo ter pensado umas trinta vezes em escrever um post com esse título. Tanto pela qualidade da música que o precede (do talk talk) quanto pela genialidade do conceito em si.
É a minha vida para eu vive-la intensamente da maneira que preferir.
A idéia é só fazer uma homenagem aqueles dias em que nossa vida supera qualquer outras, em que os eventos de espontaneidade, coincidência e leviandade atigem o seu grau máximo e mais verdadeiro e proporcionam uma pequena aventura. É sempre bom ter mais do que se espera. É sempre bom encontrar pessoas ao acaso e ouvir aquilo que os teóricos da narrativachamam de chamado a aventura. E dar a esse chamado uma resposta à altura.
It is my life, don't you forget.
It is my life, it never ends.

domenica, luglio 18, 2004

Eu já sei o que eu estou fazendo lá dentro.

Fui pegar as minhas pernas de volta.
Na verdade, nem me lembro de quando eu as tinha. Mas já sei onde elas estão. Já estou lá, prestes a pegá-las pra mim. E quando elas estiverem de novo presas ao meu corpo, vou correr e correr e correr até voar, ninguém conseguirá me alcançar a não ser que eu queira, e vai ficar tudo bem. Já está um pouco bem só de eu saber disso.

lunedì, luglio 05, 2004

História Verde, Azul e Branca

Estou aqui porque eu gosto de veneno. Mentira, eu gosto é do antídoto; eu amo o veneno. Eu vejo o veneno na prateleira do médico e eu quero tomar todo ele, aquele líquido azul sedoso que tem cheiro de calma. Já fiquei um mês direto pensando só nele, em como eu queria tomar todo o frasco de uma vez e morrer apaixonado por aquela água espessa. No fim, eu sempre tomo o maldito. Alguém nota, uma enfermeira desesperada vem, me leva pra outra sala, acho que perto do laboratório, e pega aquele becker com um borbulhante verde e fedido. É antidoto, vai anular o efeito do meu corpo. Eu quero o antídoto. Sinto como se devesse pedir desculpas ao veneno, eu que tinha prometido morrer por ele, mas o antídoto tem um gosto tão bom, as borbulhas fazem cócegas no meu nariz e tudo isso me faz lembrar que talvez eu queira continuar vivo.

Depois que tomo o antídoto, não penso nele. Passo um bom tempo livre dele e do veneno, sou capaz de não lembrar que nenhum dos dois existe por semanas, meses, um ano. Fico na parte daqui onde só deixam os mais calmos ficarem. Vejo as árvores, brinco com os bichinhos e jogo baralho. Ninguém gosta quando a gente joga truco, então é sempre buraco, buraco, buraco. E eu fico lá jogando buraco e brincando com os bichinhos até que um dia eu olho praquele céu azul e sedoso e quero meu veneno de novo. Da última vez que isso aconteceu.

Eu entrei na sala do médico. Ninguém nem me olhou no caminho, as enfermeiras pareciam até querer que eu entrasse lá. Estava vazia, exceto pela escrivaninha, cheia de garrafas e mais garrafas. Vinte e uma garrafas. Dez delas tinham a substância verde e borbulhante. Onze tinham o veneno. Foi a primeira vez que eu olhei pro veneno e pro antídoto assim, no mesmo lugar e no mesmo tempo. Cabeça doia, o que eu queria?
O veneno? Antídoto? Veneno ou antídoto. Veneno, antídoto. Veneno antídoto. Venenantídoto. Dez garrafas azúis, dez garrafas verdes, já não morri dez vezes hoje, o que dá um todo de trinta. E ainda tem a última. E o que eu quero, afinal? Eu quero o antídoto. Eu amo o veneno. E eu morro por ele.

domenica, luglio 04, 2004

ESSE cara já foi meu professor, mano!


O inteiro de branco é André Barbosa, professor de rádio que foi veemente chutado após (não) ministrar metade da matéria de expressão audio visual. Eles embalavam as noites com o Hit Tell Me Once Again, que, como ele mesmo fazia questão de lembrar semanalmente, virou uma paródia bem conhecida, se não me engano do ney matogrosso, Telma eu não sou gay.
Se você clicar na foto, vai reparar que isso vem do fotolog do filho dele, que nunca vi mais gordo. (A foto me chamou atenção no índice). Internet te faz cada coisa...

venerdì, luglio 02, 2004

Esse cara é meu professor


E você pode encontrá-lo no orkut.
Deu aulas de direção e direção de TV.

Já esse

deu uma parte das aulas de roteiro e é o professor de Direção de Cinema. É o Diretor e Roteirista do ainda não lançado Contra Todos, que em inglês, e na comunidade que eu criei, se chama Up Against Them All.

E essa última (por enquanto, estou com medo dessa população de professores no orkut)

é a responsável pela carreira de Produção.


E, como se isso não bastasse estão nascendo bebês mutantes super-fortes na Alemanha.

(Essa última foi a Lígia que me conseguiu.)

domenica, giugno 27, 2004

Ramalamadingdong

Uma vez, graças a exclusiva notoriedade da palavra "Ramalamadingdong", senti uma certa intertextualidade entre Le Tigre e Grease. Investigações mais profundas comprovam que ambas as músicas citavam esse sujeito chamado Barry Mann e sua parceira Cynthia Weil ,
precussores da música pop, que compuseram Who Put The Bomp em 1961.

Who put the bomp
In the bomp bah bomp bah bomp?
Who put the ram
In the rama lama ding dong?
Who put the bop
In the bop shoo bop shoo bop?
Who put the dip
In the dip da dip da dip?
Who was that man?
I'd like to shake his hand
He made my baby
Fall in love with me (yeah!!)


A música final de Grease (que o tempo todo usou Bompalomps e shubidoos e essas coisas) é quase que exlcusivamente feita dessas palavrinhas. A mais marcante é o ramalamadingdong.

We go together like
Ra-ma la-ma la-ma ka ding-a da
ding-de dong
Remembered forever as
Shoo-bop sha wad-da wad-da
yip-pi-ty boom de boom



E aí, para algo totalmente diferente sobre as mesmas coisas, pensamos em Le Tigre que proporciona umas baladas loucas com Deceptacon que contém os seguintes versinhos que subvertem a canção original:

I take you home now watch me get you hot
You're just a parrot when you're screaming and you're shouting
"More crackers please, more crackers please"
You want what you want but you don't wanna be on your knees
Who does your... who does your hair?

Who took the bomp from the bompalompalomp?
Who took the ram from the ramalamadingdong?
Who took the bomp from the bompalompalomp?
Who took the ram from the ramalamadingdong?

sabato, giugno 19, 2004

Song for a Future Generation/The Prophet's Song

No amanhecer da nova era, onde os profetas e os messias estão mortos, eu, que não sou um deles, pronuncio a lei e a moral. Verdades importantes, que todo o homem de bom espírito carregará consigo por onde estiver.

1 - É proíbido ao ego do novo milênio apetecer-se de auto-comiseração, piedade ou culpa. As únicas dores que pertencem ao ser digno são as da raiva. Entre os não dignos, dá-se aos poetas o direito à melancolia, enquanto tal for criativa.

2 - É condenável aos corações humanos fazer a coisa certa. A coisa certa, como todos devem saber, é uma mentira da inteligência coletiva contra o pragmatismo e a paixão.

3 - Proteger aos outros seres humanos é aceitável apenas sob os sentimentos de irmandade ou para proveito pessoal.

4 - É imoral ter a coragem de cometer um pecado e a covardia de arrepender-se. Carregue com sigo seus fardos com o orgulho e a vergonha que lhe cabem, sem jamais esquecer.

5 - Toda preocupação exagerada com aparência e carisma não será tida como vaidade, e sim como virtude. Vaidade é o pecado das coisas vazias, e a beleza só é vã quando desprovida de desejo.

6 - Nenhuma lei, principalmente essa, deve ser seguida sem o temor da punição ou a absoluta concordância de sua sensatez. Só os fracos entendem algo como absolutamente imoral ou moral. Se uma árvore cai na floresta sem que ninguém possa ouvir, só importa a ela mesma se fez barulho.

7 - É vetado o pensamento no futuro. O pensamento no passado será perdoado na forma de alegria nostálgica.

8 - A crença em Deus será virtude apenas naqueles que de fato acreditarem. Virtude igual será não acreditar em Deus, desde que com a mesma devoção ao não-deus que se estabelece.

9 - O medo do escuro, de altura, de multidões e de toda e qualquer outra falsa ameaça será elogiado no ser realmente humano que o sentir.

10 - Fica sagrado o ato de sentir.

(é a coisa mais prepotente e pretenciosa que já fiz na vida. Valeu a pena, até agora.)

venerdì, giugno 18, 2004

Excertos do Prefácio de Oscar Wilde ao Retrato de Dorian Gray

"(...)Os que só veem intenções vis nas coisas belas são depravados destituidos de encanto. É um defeito.(...)A arte reflete o espectador e não a vida(...)Pode perdoar-se a um homem a criação de uma coisa útil, contanto que ele não a admire. A única justificativa para a criação de uma coisa inútil é que ela seja admirada intensamente.
Toda a arte é absolutamente inútil."


Conforme a Tradução de Marina Guaspari.

venerdì, giugno 11, 2004

O Coração não Sente...

Quando se está cercado, de desejos indesejados, invejas e vergonhas, do medo de todos ao seu redor. Da dúvida estúpida para qual a resposta óbvia deveria ser SIM, SIM, SIM, (ou talvez NÃO, NÃO, NÃO!). As pessoas são tentações, e tentar não te leva a nada. Todo o mal vem pelos olhos. A única defesa é fechá-los e se entregar ao som, ao ritmo da música, protegido num casulo de paz interminável, enriquecido pelo conflito tortuoso do estrondo dançante. Porque não ver é a melhor defesa contra a violência brutal da beleza alheia.

lunedì, giugno 07, 2004

You're one of my kind

Comprei um cd do INXS. Meu Deus, eles são muito legais e ridículos! A última grande onda do New Wave!

Suicide Blonde

Suicide blonde
Suicide blonde
Suicide blonde
Suicide blonde

Suicide blonde
Was the color of her hair
Like a cheap distraction
For a new affair
She knew it would finish
Before it began
Something tells me
You lost the plan

You want to make her
Suicide blonde
Love devastation
Suicide blonde

She stripped to the beat
But her clothes stayed on
White light everywhere
But you can't see a thing

Such a squeeze
A mad sad moment
Glory to you
Glory to you
Take me there
Take me there

Got some revelation
Put into your hands
Save you from your misery
Like rain across the land
Don't you see
The color of deception
Turning your world again

You want to make her
Suicide blonde
Love devastation
Suicide blonde

Everithing you wanna be
Everithing you are

venerdì, giugno 04, 2004

Excertos Desconexos

*
Sabe quando alguém conta uma piada tão engraçada, mas tão engraçada, que você se levanta, faz cara de "isso não está acontecendo" e saí da sala, que nem se você estivesse bravo e cínico? É tão bom...
*
Eu estava no ponto de ônibus e Deus me apareceu. Iluminado, poderoso, com uma barba que tinha a revolta dos oceanos.
-Meu filho, vim revelar verdades à você!
-Pra mim? Acho que o senhor se enganou, eu nem acredito que você existe. Conversa com aquele velhinho ali que vai ser mais produtivo.
Deus pediu desculpas pelo incomodo, me ofereceu uma jujuba e conversou com o senhor decrépito atrás de mim. Depois foi embora, e o velhinho decrépito parecia uma criança que ganhou um doce. Eu? Eu também, oras, Deus me deu um monte de jujubas!
*
O Caju é um desperdício. Para que toda aquela fruta e só aquilo de castanha?
*
Tinha uma cobra dentro do carro quando Juquinha entrou. Sua mãe não acreditava quando ele reclamou, e ele teve que passar a viagem inteira com a maldita víbora ao seu lado. Seis horas. E a merda da cobra nem tinha mãos pra jogar baralho!
(ok, essa foi ESPECIALMENTE cretina, mas e daí)


Hmn, só.
Acho que eu vou imitar mais blogs.

lunedì, maggio 31, 2004

Agente DUPLO Laranja

Passei em frente ao espelho. A imagem saltou para fora e me deu um soco. Desnorteado, tentei lutar, mas meu outro eu estava claramente em vantagem, com o primeiro golpe e uma certa habilidade superior. Me agarrou pela gola e gritou enfurecido. De que lado você esta, afinal? Demorei, mas respondi. Do meu. Eu sempre estive. Afinal, é assim que as coisas funcionam nesse ramo. O espelho entendeu. Ele também está do meu lado, já que sendo produto da minha imaginação, tem poucas escolhas fora essa.

giovedì, maggio 27, 2004

Cinco maiores medos

De elevador; de hare-krishnas; de secretária eletrônica; de drogas e de ser para sempre alguém medíocre sem nenhuma realização na vida, cercado de relaçõs superficias, afastado dos verdadeiros amigos, jamais tendo vivido qualquer emoção realmente intensa num mundo cinza e triste em que tudo deu errado mesmo.


Off-topic
Nessa época do ano eu sempre repito a citação, porque enquanto a natureza continuar funcionando desse jeito (pode ser bem menos tempo do que parece...) ela vai ser verdade.

"Não esquecer que por enquanto é tempo de morangos. Sim."

Aproveitem bem os seus.

mercoledì, maggio 19, 2004

O que acontecerá com a misteriosa Gata Roxa?

Tem uma gata roxa no telhado. Ela está lá faz três dias, quase sem se mexer, fora pela hora da madrugada em que ninguém estava olhando. Ouvimos um barulho, fomos ao quintal. Ela tinha feito xixi e cocô. Tinha bebido toda a água na tigela do Fido. E estava lá em cima com três ratos de comer. De resto do tempo, os três dias, sempre tinha alguém olhando ela e nada da bicha descer.
Ninguém sabe direito de onde ela veio, mas meu irmão jura que o olho da gata está sempre da mesma cor da lua, e olha que o fedelho parece que tem razão. Ela encara a gente com aquela luz no rosto e parece que sabe alguma coisa que é do céu e da noite. De dia, ela dorme calma, de olho fechado. À noite ela abre aqueles olhões de lua e ilumina todo o quintal. O Fido uiva pra ela e ela ronrona de volta, em agradecimento. Um moleque folgado que veio aqui ontem, o Pedro, tentou jogar água nela. ela levantou e saiu do caminho da água o mínimo necessário. O Pedro ficou com febre. Assim que o telhado secou, o menino melhorou e a gata voltou a sentar onde estava.
Mas deu na previsão do tempo e no calo favorito da minha avó que amanhã é dia de chuva. Todo mundo quer saber o que essa gata vai fazer.

Ei, crianças, a brincadeira é a seguinte: alguém tem que resolver continuar essa história. Ai essa pessoa grita nos comments: "eu primeiro e ninguém tasca!". Então, ela ganha um prazo de três dias (tolerância até meia noite do último dia) para postar uma continuação inconclusa desse texto no blog ou site dela. Se não postar, a pessoa que tiver gritado eu segundo, ou gritar eu primeiro de novo, tem mais três dias. Quando estiver escrito, o segundo autor posta instruções da cabeça dele para que haja continuidade. Eu peço aos que entrarem na brincadeira 1- que não avacalhem nem escrachem o texto. Mudanças de gênero são permitidas, mas não humor do tosco, 2- que garantam a existência de no mínimo 4 pedaços da história e de não mais do que 13 e 3-que, quando a história precisar de um fim, alguém o dê. Topam?

martedì, maggio 18, 2004

Play the game

Ei, resposta certa:
1 - Mariana
2 - Fernando
3 - Lilis
4 - Xexa

Enquete: você se divertiu? Quer propor um jogo novo? Ou outra partida desse? Eu adorei brincadeiras de blogs, e ando sem tempo para escrever coisas mais decentes.

venerdì, maggio 14, 2004

O Terrível Imitador de Blogs

A brincadeira é a seguinte. Eu vou registrar os últimos dias quatro vezes nesse post. Cada subtítulo contem o texto como eu acho que ele seria escrito em um blog daqueles linkados no canto esquerdo da página. O objetivo é adivinhar quem eu estou imitando em cada vez.
O esquema do jogo é no estilo do clássico Senha. Quem tiver um palpite, deixe nos comments, dizendo qual é qual na ordem. Cada blog certo ligado ao texto errado vai ganhar um pino branco, cada referência precisamente colocada, um pino preto. Vamos lá, vai ser divertido.

imitação número um

No domingo, minha mãe me perguntou se eu queria fazer terapia, eu disse que não e ela disse que tudo bem...
Hoje ela me contou que está procurando uma para mim.

E ela também explicou a divisão do seguro de vida dela.

Divertido, não?
imitação número 2
Algumas pessoas são como poodles, se irritam e latem e latem, mas se você der o conforto certo, elas simplesmente vão ficar felizes por alguns momentos. Eu nunca gostei de poodles, mas agogra eu gosto de um e não sei o que fazer.
Não sei se eu quero um conselho, afinal eu não sei se vou ouvi-lo mesmo...


Sympathy

I know I come to you only when in need
I’m not the best believer
not the most deserving
but all I have all I am all I can
For him
I’d beg you on bended knees for him…
Precious baby, is your life hanging by a thread?
A thread I’m standing on, praying on today
All I have all I am all I can
For him
I’d beg you on bended knees for him
I've got this curse in my hands
All I touch fades to black
Turns to dust turns to sand
I've got this curse on my tongue
All I taste is the rust
This decay in my blood
I don’t like the doctor with the deep long face
Only wants to give us the very worst case
I’d rather shout out and shake him and do anything
For him
I’d beg you on bended knees for him
When the moment strikes
it takes you by surprise and
leaves you naked in the face of death and life
there is no righteousness in your darkest moment
We’re all equal in the face of what we’re most afraid of
And I’m so sorry
for those who didn’t make it
and for the mommies who are left with their heart breaking
Search for meaning in sores
The sentences they might form
It’s the grammar of skin
Peel it back, let me in
Look for hope in the dark
The shadow cast by your heart
It’s the grammar of faith
No more rules, no restraint
How angry I would be
If you’d taken him away
I wish I was wiser but instead
I’ll be grateful I’ll say thanks
For the joy for the love for the smile on his face
I’d beg you on bended knees for him

imitação número 3
Essa semana foi meio emotional stress, mas pelo menos deu pra descontar tudo com um pouco de diversão e umas boas companhias. Terça comemoração no "Tiozão" da filmagem de um exercício que eu nem participei, mas eu sou muito legal e fui anyway. Quinta, duplo aniversário. Thaís Carrança, fofíssima completou dezessete aninhos no toldo azul e depois o Shinji, da minha sala na Funhouse. Eu fui embora cedo porque tava cansado,mas worth the price.


imitação número 4

Meio sem inspiração pra falar as coisas, minha vida tá um saco. É sempre a mesma bosta, aquelas pessoas que não gostam de mim sendo falsas e reclamando pelas costas. Bando de fdp's, isso sim! Não que não tenha gente mó legal, tipo os que vim aqui, mas estou de saco cheio.

esclarecimentos sobre a brincadeira
Pode parecer que eu estou meio deprimido e blábláblá, mas lembrem-se que eu analizei os fatos sob óticas que não são minhas. Aliás, acabo reparando que nenhuma outra pessoa que eu conheço encarava minha vida tão numa boa.

lunedì, maggio 10, 2004

Oração aos Mortos

Tememos a tudo e a todos, e essencialmente nesse momento, tememos a vocês. A falta será sentida. Honramos a esse tempo de despedidas, onde aprendemos a dizer as palavras que ardiam na garganta, e pedimos pela ajuda que ninguém pode dar. Continuamos aqui, estamos todos aqui menos vocês, que foram. Abandonados, oramos aos que nos deixaram para que se perdoem a si por esse ato. (Na verdade, queremos nós mesmos nos libertar da culpa de ficarmos sós).Pedimos que ninguém mais nunca se vá, sobretudo a mim. E pedimos indulgência pela fraqueza passada, no último momento de comunhão com amigos, reconhecendo, talvez uma primeira vez, tudo o que nos acusavam a tempos.
Oramos aos mortos, mas somos céticos e não cremos que haja uma alma para nos ouvir. Oramos sobretudo para comigo mesmo.

(Homenagem à um amigo que tem de superar uma perda. Ninguém que EU conheça morreu)

sabato, maggio 08, 2004

Na Pressão

Instalou-se um pressurizador dágua na minha caixa. Não se abre torneiras na minha casa, se destroem diques. O chuveirinho da privada é uma arma mortal. As descargas não suportaram a força da modernidade, duas já sucumbiram. O chuveiro, que ainda é elétrico, não consegue aquecer toda a água. Tomei banho e estou congelado.

giovedì, maggio 06, 2004

Meus pés estão me matando

Liga pra loja de uniformes, marca teste com a atriz, avisa as diretoras. Almoça, vai pra usp. Liga pra tapeçarias, conversa com diretor de arte, arranja monitor, espera o chefe, liga pra tapeçarias, tira xerox, espera o chefe, pega contato de vendedor de luminárias, acha o chefe, pega monitor, esquece o cabo, liga pra diretora, pede o cabo, perde a atriz, acha as diretoras, perde o produtor, acha a atriz, conversa com diretor de arte, compra um chocolate e volta pra casa.
Isso é que é vida.

domenica, maggio 02, 2004

No Black And White In The Blue

Trilhas sonoras de Cowboy Bebop.
Músicas muito boas. Emocionalidade forte.
Droga, teve momento fossa acompanhando algumas.
Por isso que, quem quer ouvir Cowboy Bebop, precisa aprender a deixar The Egg and I por último. A panacéia de todos os males. Três minutos de alegria em forma de melodia.
Mas é pra letra de outra música que é o post. Se não me engano, toca no mesmo episódio que a que acabo de citar. Já o título que está ali em cima é um verso de outra música da série, Blue, que toca no fim do último episódio. E é bonito.

Call Me Call Me

I close my eyes and I keep seeing things
Rainbow waterfalls
Sunny liquid dreams
Confusion creeps inside me raining doubt
Gotta get to you
But I don't know how
Call me call me
Let me know it's alright
Call me call me
Don't you think it's 'bout time
Please won't you call and
Ease my mind
Reasons for me to find you
Peace of mind
What can I do
To get me to you

I had your number quite some time ago
Back when we were young
But I had to grow
Ten thousand years I've searched it seems and now
Gotta get to you
Won't you tell me how
Call me call me
Let me know you are there
Call me call me
I wanna know you still care
Come on now won't you
Ease my mind
Reasons for me to find you
Peace of mind
What can I do
To get me to you
Come on now won't you
Ease my mind
Reasons for me to find you
Peace of mind
Reasons for livin my life
Ease my mind
Reasons for me to know you
Peace of mind
What can I do
To get me to you

martedì, aprile 27, 2004

Ave, Google, Morituri te Salutant

A mais poderosa instituição de nossa época, o google, acaba de mostrar mais uma vez que veio salvar aos mortais. Agora, além do melhor sistema de busca de sites e imagens, das melhores propagandas em blogs e do melhor nome para sites o gênero, eles me deram um e-mail com um gigabyte de espaço! É um poder além da conta.

venerdì, aprile 23, 2004

Kids got the Beat



Essas são The Go-Go's, a primeira grande banda Punk de meninas nos anos oitenta (quer dizer, someçaram em 78...), essenciais para o movimento New Wave e para as Riot Girls de agora. São influências claras para Le Tigre, Sleatter Kinney, The Donnas e etc. Elas já se chamaram The Misfits, mas não eram a única banda com esse nome. A banda favorita da adolescência de Lorelai Gilmore, hehehe.
A foto é o link pra uma matéira interessante sobre as moças e também sobre o Killing Joke (aquela banda que voltou agora com o David Growl).
O cara falou de um monte de músicas favoritas dele na matéria, mas eu fico com This Town, quem se interessar...

lunedì, aprile 19, 2004

Coincidência

A Thaís trouxe essa brincadeira, e o livro mais próximo era justo um dela, que esqueceu na minha mochila.

1. Pegue o livro mais próximo de você;
2. Abra o livro na página 23;
3. Ache a quinta frase;
4. Poste o texto em seu blog junto com estas instruções.

"Era justamente aonde eu queria chegar"

Bagana na Chuva, do Mário Bortolotto.

domenica, aprile 18, 2004

Sociedades Secretas

Viva a espionagem. Vivam as sociedades secretas, e as pessoas que planejam dominar o mundo. Adoro histórias de intrigas e segredos e manipulações, e tudo o mais. Femmes Fattales e aqueles sujeitos de filmes noir que andam de sobretudos para chuva e chapéus que parecem a sucuri do pequeno principe depois de comer um elefante.

E viva a modernidade, porque agora todos nós podemos nos meter nessas aventuras sem deixar o conforto do lar!

mercoledì, aprile 14, 2004

Ammaeli

Já me sinto com vinte anos. Sabe de uma coisa? Dezenove é uma mentira, eu nunca tive dezenove anos. Passei os oito primeiros meses dessa época achando que ainda tinha dezoito e os últimos quatro achando que já tinha vinte. Simplesmente pulei uma idade. Não me pareceu estimulante o suficiente.

Tem gente que não me deu presente. A essas pobres almas equivocadas, dedico:

As dez melhores razões para me dar presentes
10 - Você vai me ver sorrir e se sentir bem
9 - Você pode gastar seu dinheiro em algo construtivo ao invés de ve-lo todo se ir em pequenas bobagens que geram aquele sentimento de culpa
8 - Você vai ser responsável por um objeto em minha vida que vai fazer parte da minha história, e assim que o mundo reconhecer o quanto eu sou genial, isso te fará se sentir importante.
7 - Eu não compro coisas, então ninguém tem a menor chance de me dar algo que eu já tenha.
6 - Hoje é meu aniversário.
5 - Eu não ligo de receber presentes atrasados.
4 - Eu sou interesseiro e vou te tratar melhor por ter recebido um presente.
3 - Eu sou egoísta e não vou deixar ninguém que você não gosta pegar emprestado. E ainda vou fazer vontade só de birra.
2 - Eu não consigo desgostar de alguém que me trata bem. Presentes são um caminho direto até o meu coraçaozinho.
1 - Eu sou muito legal e mereço!

Últimas considerações:
Preciso de ajuda para esconder o banner do blogspot, para fazer meu perfil funcionar e para corrigir o fundo da página, que se recusa a ser o que eu escolho. E também para mudar a palavra comments por aqueles textinhos divertidos que variam de acordo com a quantidade deles. Quem se dispuser pode considerar que me deu presentes.

martedì, aprile 13, 2004

New Wave, New Blog

Tudo é new wave. Eu sou uma pessoa new wave. Ei, pessoas pixies, pixies é uma banda new wave.

E eu tenho um blogue novo, tenho sim, e ele vai ser bonito e está quase pronto e aberto a visitações.
Chega de dar meu endereço como ograndefodase.blig.ig.com.br.
agentelaranja no blogspot.
ié.

E tudo que era velho, não será perdio. Parece inclusive que o blogspot me deixa falsear a data e repostar tudo aqui um dia.

Sejam bem vindos.

lunedì, aprile 05, 2004

Sem Açúcar, Por Favor

Dia doze de junho, aqule lugar era tudo menos uma firma de contabilidade. As moças, orgulhosas, mostravam uma para as outras os presentes que os carinhosos namorados lhes deram. Esses, por sua vez, aproveitavam o romantismo do dia para comentar perto do bebedouro as diversas maneiras pelas quais cada uma delas sabia lhe agradar. A dona Gizela, uma dessas velhinhas simpáticas que deixam o cabelo arroxeado com rinsage, olhava meiga para a foto do falecido em sua escrivaninha. Todos que passavam davam lhe um beijo carinhoso nas bochechas, que eram retribuídos com sorriso, tudo muito cor-de-rosa. Pedro e Rique anunciaram o casamento, e chamaram todos os casais para a celebração à noite. Lina, a secretária, trocava sorrisos com seu marido, o faxineiro, enquanto acariciava a barriga de três meses. Os pombos que sujavam as janelas estavam excepcionalmente brancos e quase cantavam como canários.
Adalberto parecia ser a única pessoa preocupada com trabalho. Mas é um escritório de contabilidade, e é óbvio que ele não podia estar tão interessado assim. Ele estava fingindo que não existia, como sempre faz, até perceber que naquele dia não precisava fingir. O dia dos namorados é só para os namorados e quem não é um namorado é alguém só. Tentou esquecer isso com trabalho, mas não havia nada a fazer. Resolveu atualizar sua agenda, mas nem que conseguisse pesquisar os feriados nacionais do Djbouti teria o que por nela. O cheiro das flores espalhadas começou a ficar enjoativo, e a luz da sala era extremamente prejudicada pela grande quantidade de balões e objetos rosas e vermelhos. Adalberto era o último solteiro da face da terra.
Hora do almoço, ufa.
Comeu um sanduíche sozinho num banco de praça, olhou o bolso, juntou moedas. Comprou um maço de rosas de um ambulante; superfaturado pelo dia, lógico, mas mal se importou. Foi ter aquelas flores adalberto começou a gostar mais de si mesmo. Entrou numa perfumeria, surrupiou um batom do mostruário. No banheiro do bar na esquina, lambuzou a própria boca, tirou a camisa e beijou-a toda. Vestiu-se e lavou o rosto.
No elevador de volta ao trabalho, Paulo, o favorito do chefe, já puxou assunto. Dia dos namorados é o melhor, né? elas ficam todas apaixonadinhas... a sua é moderna, até flores, hein Adalberto?! Lá em cima, uma contadora, Luzia, perguntou quem era a felizarda. Célia. Dois meses agora, estavam bem felizes junto; o segredo foi mantido porque Adalberto não gosta de contar vantagem, mas ela é um mulherão - isso já foi quando os caras começaram a ouvir. Quando o universo já tinha encontrado o centro de sua expansão, o ponto onde ocorreu o big-bang em Adalberto e sua nova namorada, veio o grande teste. Pedro e Rique. convidaram os dois para a festa à noite (a mesma para a qual cinco minutos atrás ele não existia).
Poderia se assumir a farsa; poderia se usar o truque do queremos passar a noite à sós, mas ele estava cego pelo poder. Estaremos lá, ele disse, e ela vai adorar vocês. Lina melhorou as coisas; comentou como era legal eles não terem medo de expor o amor deles para estranhos, de se apresentar como casal, sem problemas com preconceitos. Adalberto gostava demais dos recém-descobertos holofotes. É claro que ela não vai ter preconceito, declarou, é um travesti.
Alguns segundos de silêncio e uns queixos no chão, Nélio, o office boy segurou um dos ombros de Adalberto e todo bonachão socou-lhe os braços, orgulhoso. Todos aplaudiram e o abraçaram.
E foi assim que Adalberto ganhou um prazo de seis horas para levar um travesti a uma festa como seu acompanhante.