lunedì, maggio 16, 2005
E se a vida for mais que nem uma comédia romântica?
De repente perseguir as pessoas que nem um alucinado traz futuro. E trilhas sonoras óbvias e ruins, que escancaram de um jeito meio idiota os nossos sentimentos, contem no fim de tudo uma verdade. Uma verdade engraçada e bonitinha na qual todo mundo queria viver; um mundo assim meio qualquer coisa com a Julia Roberts ou a Jennifer Aniston. Nesse cenário absurdo, o roquenrou, a revolta e todos os vanguardismos ficam sendo, por um instante, a fantasia, o escape de perfeição de porcelana. E os mitos mais bobos da nossa modernidade, realismo. Só por um instante. Que dará a todo o resto uma porção imensa de significado.
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