lunedì, settembre 29, 2008

Como conta o tempo uma pessoa à deriva

Às sete da noite são horas de achar que tudo vai melhorar logo, às oito e meia de perceber que nada mudou. Terças feiras a gente conta as semanas de quando o telefone não tocou, domingos a gente conta as semanas e ponto. Dia primeiro a gente conta já dois outubros em que eu não sei mais quem sou, no fim do ano a gente soma mais quantas vezes não ganhamos na sena, amanhã não vou contar quantas vezes desligarei o despertador antes de me levantar.

Novo passatempo

Uma vez por semana, pesquise por escandalizou a sociedade da época no google e copie a entrada mais interessante para aquele momento:


PEDOPHILIA IN THE WONDERLAND: Nov 1, 2007
Em seu livro, o escritor escandalizou a sociedade da época, ao descrever o romance de uma adolescente amante de seu próprio padrasto. ...
pedofilianopaisdasmaravilhas.blogspot.com/2007_11_01_archive.html - 120k


Todo mundo que já foi alguém na vida escandalizou a sociedade da época. Escandalize você também!

martedì, settembre 23, 2008

Bayb, give more poetics - Uma história de poesia bogus

Se você seguir os links do post abaixo, pode acabar achando isso aqui:

otavio42 escreveu:
cara, achei um troço pelo qual cê vai se apaixonar. cê não entra mais no msn?

sigaaquelecarro escreveu:
Nem entro. :/ Mas fala aí o que é!

otavio42 escreveu:
Então, achei um site cheio de arquivos de texto e áudio que os usuários mandam. E tem uma seção erótica. E nessa seção, reina suprema a usuária PROFA, uma véia muito nóia. É indescritível, cara. É uma das coisas mais bizarras que eu já vi. aqui vai o link pra um: http://recantodasletras.uol.com.br/audios/eroticos/10008 ela tem centenas de outros! de todos os tipos!

sigaaquelecarro escreveu:
PUTA QUE PARIU

.....

otavio42 escreveu:
cara, você que é da época de ouro... tem como me explicar de novo como foi mesmo o nascimento da célebre frase GIVE MORE POETICS?

sigaaquelecarro escreveu:
Nessa época, a gente pegava dois temas oximorônicos e fazia poesia em cima, técnica criada pelo Alaska. Tudo acontecia no #fiatlux. Fazíamos tudo fingindo seriedade; sempre tinha uns desavisados, que eram os alvos da pegadinha e o propósito da brincadeira. Um poeta roqueiro cujo nickname agora me escapa fez essa poesia relacionando guitarra e rio Tietê. So bayb... give more poetics.

otavio42 escreveu:
e o UNIVERSO? ainda tem aquele fotolog? como você pode ver, bateu-me um certo saudosismo. tem um site http://cersibon.blogspot.com/ que usa todas essas piadinhas, inclusive a do GIVE MORE POETICS... esse site é de alguém conhecido?

otavio42 escreveu:
ps: você está tão bonito nessa foto.

sigaaquelecarro escreveu:
Não sei se ainda tem, mas acho que era /universso, como na frase original. Era uma mensagem de quit de um usuário do #filosofia; um dos antros onde mais nos divertíamos, eu, Ictus e o dono do Cersibon, Rafaínho. P.S.: hahahaha ceito

Últimas pesquisas google que deram nesse blog:

o que é uma autobiografia
give more poetics
frases psicóticas
Canibais e Cristãos Norman Mailer
estrutura de uma autobiografia
oração para os mortos
Oscar Wilde prefácio Dorian Gray
desativar a tecla power do teclado

ELEGANTE, né?

martedì, settembre 16, 2008

Frankincense

The Student looked up from the grass, and listened, but he could not understand what the Nightingale was saying to him, for he only knew the things that are written down in books.

Vreska vai ficar congeladinha um tempo na fila. Escreverei um roteiro relâmpago, primeiro em língua inglesa e depois na da terrinha, para fins específicos mencionáveis mediante resultados. Uma contra-adaptação do conto do Oscar Wilde. Acho que vou usar uma avó e um neto, numa contação de história lúdica.

Bom, só porque Karen Cunha me mandou atualizar.

lunedì, settembre 08, 2008

Estou escrevendo um conto que se encontra tão difícil. A personagem, Vreska, encontra-se em situação que nos seria singular, se a alegoria não fosse aplicada a toda a sociedade da qual ela participa. Como se sente gado humano indo voluntariamente ao matadouro apenas porque sim? Acho que a dificuldade que tenho em traduzir esse sentimento é a dificuldade que tenho em fazer parte das coisas.

martedì, settembre 02, 2008

O Pós Tudo Bótnio

Primeiro três noções soltas

- Vivemos uma contemporaneidade muito pós coisas, especialmente "pós moderna", o que não deixa de ser um termo idiota. O conceito é de um desprendimento das raízes sem que um projeto de futuro nos guie por essas transformações. O signo clássico dessa pós modernidade é uma confluência louca de camadas de informação, alusões e manipulação do significado de tudo o que se fazia antes.

- O imaginário desse tempo se volta para terras ermas e gélidas, especialmente uma escandinávia mítica e pagã, como se pode perceber facilmente pela explosão musical de países como Suécia e Canadá, que ora exprime, ora ataca, mas sempre revolve sobre, o niilismo. Recomenda-se ouvir "Oslo in the Summertime", da banda Of Montreal, que não é canadense, para melhor exemplificação.

- A questão das multicamadas e da alusão é magnificamente explorada no romance de Italo Calvino, Se numa noite de inverno um viajante.

Aonde isso leva?

Estava eu na wikipedia lendo sobre o livro, quando vejo um link para um artigo sobre um país ficcional ali presente, a Ciméria (o que me intrigou, pois o Conan também é de lá, e combinar Conan e Calvino é tarefa para poucos). O artigo comenta que a provável localização dessa terra seria no Golfo Bótnio - taca a ler sobre o assunto e descobre que, não só esse golfo fica na Escandinávia, como também que as explicações para a origem do seu nome são um embaraço de referências divertidíssimo! E o que é melhor, as explicações da wiki em português e inglês são completamente incompatíveis! Colo aqui:

"Bothnia is a Latinization of Old Norse botn, meaning "bottom". The name botn was applied to the Gulf of Bothnia as Helsingjabotn in Old Norse, after Hälsingland, which at the time referred to the coastland west of the gulf. Later, botten was applied to the regions Västerbotten on the western side and Österbotten the eastern side ("East Bottom" and "West Bottom"). The Finnish name of Österbotten, Pohjanmaa, or "Pohja"-land, gives a hint as to the meaning in both languages: pohja means both "bottom" and "north."

Botn/botten is cognate with the English word bottom, and it might be part of a general north European distinction of lowlands, as opposed to highlands, such as the Netherlandic region, Samogitia (Lithuanian), and Sambia (Russia).[clarify]

A second possibility is that botten follows an alternative Scandinavian connotation of 'furthermost'. Thus, the Gulf of Bothnia would be the farthest extent of the Ocean.

Julius Pokorny gives the extended Indo-European root as *bhudh-m(e)n with a *bhudh-no- variant, from which the Latin fundus, as in fundament, is derived. The original meaning of English north, from Indo-European *ner- "under", indicates an original sense of "lowlands" for "bottomlands". On the other hand, by "north" the classical authors usually meant "outermost", as the northern lands were outermost to them.

Which meaning prevailed is a distinction that may be too precise to determine, especially as European cultures tended to assimilate and exchange cultural elements.

The third possibility is that botten is a mistranslation of pohja in pohjanmaa, as pohja in Finnish means both north and bottom. The common translation for Pohjanlahti is "the bay in the north," which makes sense. "The bay of the bottom" doesn't make sense, but could have been translated so by a Swedish speaking person who wasn't well versed in Finnish. These types of translation errors are common in Finland, so the explanation seems reasonable. However, whether Pohjanmaa was translated to botten or vice versa is a question for history, archaeology, and politics, and relates to who settled and named the region first."

""Golfo de Bótnia" é uma transformação de Gotticus (antes do século XV) para Bothnicus (após o século XVI). A etimologia mais corrente, por outro lado, registra a origem do termo a partir do francês Botnie, este proveniente do sueco Bottniska viken. Já a forma sueca, advinda do sueco Botten, "fundo", viria do nórdico antigo Botn, com o mesmo sentido."

lunedì, settembre 01, 2008

Quer saber?

Tem horas que a gente desiste de toda a decência que restava no nosso ser e posta letra de música para falar como tem se sentido.

Listen now
I am afraid of everything
When you told me I was special
It was the happiest moment for a long long time

Listen now
I keep forgetting your name
When you laid down on the kitchen floor
It was the happiest moment for a long long time

We seek new seed now
Some revolutionary
And you will never get a hold
We seek and we will find
Reason to stay alive
The price has never been this low

Listen now
I was afraid of everything
Then I straightened my head up
It was the happiest moment for a long long time

We seek new seed now
Some revolutionary
And you will never get a hold
We seek and we will find
Reason to stay alive
The price has never been this low