martedì, ottobre 11, 2005
Resíduos
O pistoleiro adentrou o bar, faminto e sedento. Havia acabado de estourar os miolos de alguém na esquina. A hombridade em pessoa se via em seus cabelos desgrenhados, o bigode que cobria quase toda a boca, as costeletas onde podia se esconder um dedo de cadáver. Tiro a queima roupa e ele estava coberto de sangue. Na pia, removeu rapidamente o líquido vermelho do rosto. Sentou e pediu; sorvete de creme. E como lambuzou o bigode! Sangue nas costeletas e sorvete de creme no bigode. Tudo que ele realmente precisava estava ali, e deixava as marcas visíveis à todos.
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