venerdì, maggio 30, 2008

Tenho vontade de escrever uma história onde seja preciso conhecer bem o interior dos personagens para entender os conflitos e a trama.

Por exemplo: o cara sempre vai ao analista dizer que se sente deslocado e, no fim, descobre que veio de outro planeta.

sabato, maggio 17, 2008

Rainha de maio
Valeu o teu pique
Apenas para chover
No meu piquenique
Assim meus sapatos
cobertos de barro
agora já não dá mais...


Só HOJE pensei na relação dessa música com 68, hehe.
Antes a relação mais profunda que eu fazia, não contem pra ninguém, QUE CONSTRANGEDOR, era com "mês das noivas".

Sério, esse é nosso segredinho, ok?

martedì, maggio 13, 2008

Os dias vêm como notificações de despejo

As coisas acontecem. Primeiro uma, depois duas, depois três.

Geralmente três são o bastante. As bolsas sob meus olhos tornam-se pesadas como se eu tivesse cem anos. Desistindo de seu confronto com o pulmão, o diafragma resigna-se a erguer-se até metade do caminho; o pulmão, por sua vez, se sente traído - mas, mesmo que tente, não consegue provocar o velho músculo para que volte à briga de sempre, uma vez que ele Já não se importa mais. Pobre do coração, que, abusado pelos insultos disparados aleatoriamente pelo colega valentão, arrepia-se a bater para todos os lados, fora do eixo, cada vez mais rápido e cada vez mais fraco. É assim que eu fico, depois que as coisas acontecem.

Primeiro uma, depois duas, depois três. Atuam em escalas tão distintas, até mesmo o conceito de "coisa" se torna difuso. Pode ser um dia que está um pouco feio, excesso de sujeira na sua mesa do trabalho, uma discussão sem razão de ser, um sorriso de despedida que pareça minimamente menos esperançoso do que o anterior, um prazo que se atraza, um aviso de que algo precisa ser refeito. Para que eu acredite que toda a minha alma precisa ser refeita. Com três coisas qualquer, assim.

Não é natural, nem humano. Talvez pareça com castigo divino, mas ressoa tão mais primitivo do que tudo.

As contas à pagar são sim o fim do mundo.

mercoledì, maggio 07, 2008

Henri Matisse¹

Tudo o que eu escrevo tem tanta cara de ser copiado de algum lugar que nem mesmo eu, quando me leio, creio que se trata de um trecho original.

giovedì, maggio 01, 2008

Gravity rides everything

Mesmo os planetas, quando explodem para fora e se destacam da Estrela-Mãe, passam a eternidade a mirá-la em círculos.